3 de fevereiro de 2009

Belair 55 56 57clássicos chevrolet

Quando falamos em Chevrolet, lembramos de Chevy, quando falamos Chevy, lembramos dos clássicos de 55, 56 e 57.


Os modelos da Chevrolet dos anos de 55, 56 e 57 (1 por ano), mais conhecidos como Belair, estão entre os carros mais restaurados no mundo devido a sua grande popularidade, principalmente entre os americanos.
Estes 3 modelos da Chevrolet são os modelos mais lembrados nos EUAs até hoje, por isso são considerados clássicos.

Toda essa popularidade começou com a mudança no design do modelo de 1955, que ficou mais jovem e ganhou mais itens de luxo, no estofamento e nas peças cromadas. Além disso o 55, ganhou um grande diferencial em relação aos anteriores, o motor V8.

Os clássicos acabaram caindo no gosto dos jovens americanos pela potência do V8 e o design jovial, o conjunto acabou tornando estes carros um ícone da industria automobilistica mundial.

Nos EUAs estes 3 modelos são tão conhecidos quanto o fusca entre os brasileiros. Aquela ditado popular que encontramos peça de fusca até em açougue, também se aplica para os estes Chevys na América do Norte.

Interessante ver a evolução desses 3 modelos:

O modelo de 1955 era mais compacto, menos abusado nas linhas, tem a boca (grade do radiador) mais comedida, quadrada lembrando a grade dos ferrari. No capô o aviãozinho que ficou eternizado e na traseira, temos uma evolução das lanternas, subindo para a altura do porta malas, em linha reta, seguindo os frisos laterais. Era o início do rabo-de-peixe.

O de 1956 ficou um pouco mais clássico, porém não perdeu o sexy-appeal, era um modelo um pouco maior que o anterior, mais longo, já tem a boca um pouco maior que engole as lanternas piscas dianteiras. No capô o aviãozinho continua e na traseira, o conjunto lateral é mais alongado, a lanterna maior, mas ainda não ganha a forma de peixe.

O carro de 1957 era mais arredondado, muito maior que os anteriores, já vemos que a boca ficou bem maior, engolindo também o para-choque dianteiro. No capô ganhou 2 pontas de foguete (miras) e na traseira as lanternas foram rebaixadas para o parachoque já formando o verdadeiro rabo-de-peixe, não foi o maior da história, mas foi neste ano que ganhou fama.

Os 3 modelos são maravilhosos tanto no projeto quanto no design, mas eu acho 56 muito mais bonito, meu sonho de consumo. Minha segunda opção seria o modelo de 55, o que deu origem a série dos classicos.
Acho que o 57 acabou ficando exagerado demais no design, seguindo uma tendência da época e que foi até 59/60, porém acabou empobrecendo o conjunto, desequilibrando o que parecia ser uniforme nos modelos anteriores e seguindo uma tendência que acabaria com o que fez destes modelos um sucesso. Quanto maior o carro, mais pesado e menos esportivo.
Muita gente considera o modelo de 1957 o mais bonito dos 3, eu não concordo, gosto é gosto e não se discute.

Aqui abaixo, selecionei algumas imagens 3D muito legais dos clássicos que meu amigo Dan (http://www.palat.com.br) modelou em seu digital garage project e que autorizou publicar aqui no blog.